PRIMEIRA CIRURGIA ROBÓTICA ICATOR

A equipe do Instituto de Cirurgia Avançada do Tórax (ICATOR), que integra o Grupo Baía Sul, em Florianópolis, realizou a primeira cirurgia torácica no Estado e a 4ª no Brasil com o robô britânico Versius. A cirurgia para a ressecção de um nódulo pulmonar foi realizada pelo cirurgião Fábio May, especializado em procedimentos no tórax, e registrada em um vídeo especial compacto produzido pela equipe do ICATOR, que também inclui entrevistas com os cirurgiões.

No mesmo dia, o médico Thiago Leandro Marcos, também cirurgião torácico, realizou a segunda cirurgia nessa área no Estado e a 5ª no Brasil com o Versius. Foi para a retirada de um tumor na região central do tórax. Os dois procedimentos foram realizados dia 28 de abril.

São três equipes de médicos que se desafiaram a fazer as cirurgias robóticas no país. As primeiras foram realizadas no Rio Grande do Sul e São Paulo. Depois, vieram as catarinenses.

Na opinião de Fábio May, o uso de robô permite uma cirurgia menos invasiva, o que proporciona rápida recuperação dos pacientes. A visualização em 3D, com possibilidade de movimentação das pinças com a ajuda de imagens, tem permitido resultados satisfatórios.

  • Acredito que, em poucos anos, a plataforma Versius será utilizada de forma rotineira em nossos hospitais. Estou muito orgulhoso, juntamente com a nossa equipe do Instituto de Cirurgia Avançada do Tórax (ICATOR), de sermos os pioneiros na utilização desta plataforma em cirurgia torácica em Santa Catarina e o 4º médico a realizar o procedimento no Brasil – disse Fábio May.- Este tipo de robô cirúrgico já está consolidado como uma ótima opção para a realização de cirurgias pouco invasivas. O método escolhido para esse procedimento levou em consideração a localização do tumor, na região central do tórax, entre os pulmões, e próximo ao coração e grandes vasos. Nesta região, a cirurgia robótica é extremamente útil por possibilitar uma excelente visualização em 3D, além dos instrumentos cirúrgicos com grande mobilidade, semelhante à mão humana, permitindo a realização dos procedimentos com grande precisão – explica o cirurgião Thiago Leandro Marcos.

O IHC adquiriu o robô Versius em fevereiro de 2022 e fez as primeiras cirurgias com a nova tecnologia em junho do mesmo ano. De lá para cá, avança com procedimentos mais difíceis.

O mediastino é uma região do tórax que abriga órgãos vitais, como o coração, os grandes vasos sanguíneos e o esôfago. Por essa razão, a presença de tumores nessa região pode ser bastante preocupante e requer uma avaliação médica especializada.

Os sintomas mais comuns de tumores mediastinais incluem dor torácica, falta de ar, tosse, rouquidão e dificuldade para engolir. No entanto, muitas vezes esses sintomas podem ser inespecíficos, o que pode dificultar o diagnóstico.

Para identificar o tipo de tumor e definir o tratamento mais adequado, é geralmente necessário realizar uma biópsia. No entanto, em alguns casos, especialmente quando há suspeita de tumores malignos e a cirurgia é necessária de qualquer maneira, pode ser recomendada a realização da cirurgia sem a biópsia prévia.

Para alguns tipos de tumores, como os carcinomas de timo, a cirurgia é a principal forma de tratamento. E, sempre que possível, essa cirurgia deve ser realizada de forma minimamente invasiva, por meio da videocirurgia ou robótica. Essas técnicas oferecem diversos benefícios em relação à cirurgia tradicional, como menos dor, menor tempo de recuperação e melhores resultados estéticos.

Além da cirurgia, outros tratamentos podem ser indicados para tumores mediastinais, como a radioterapia e a quimioterapia. O tratamento escolhido dependerá do tipo de tumor, do seu tamanho, da sua localização e da extensão da doença.

É importante lembrar que, embora os tumores mediastinais possam ser preocupantes, muitos deles são benignos e podem ser tratados com sucesso. O importante é buscar ajuda médica o mais cedo possível em caso de sintomas relacionados ao mediastino, para que o diagnóstico e tratamento sejam feitos de forma adequada.

Se você sofre de hiperidrose, sabe o quanto pode ser difícil lidar com o suor excessivo. Mas você sabia que existem técnicas e dicas que podem ajudar a controlar esse problema? No novo vídeo do canal da iCator no YouTube, o Dr. Sandino Sá e Felipe Britto, membros da equipe ICATOR, compartilham informações valiosas sobre como lidar com a hiperidrose e manter o suor sob controle.

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No dia 26/11 a ICATOR esteve presente em Florianópolis no encontro catarinense de pneumologia onde palestraram os doutores, Thiago Leandro Marcos e Dr. Mauricio Pimentel.

O pectus excavatum e o pectus carinatum são alterações da formação dos ossos e cartilagens do tórax, que podem ser identificados logo ao nascimento ou durante as fases de crescimento. O pectus excavatum (“peito escavado”) é diagnosticado quando o peito se projeta para dentro, e o pectus carinatum (“peito de pombo”), quando é para fora. Geralmente causam poucos sintomas, a queixa principal é estética.

O tratamento do pectus em graus leves é feito com fisioterapia e correção postural. Os casos mais graves são tratados com cirurgia, podendo ser indicadas as técnicas aberta ou minimamente invasiva (barra de Nuss). O uso de coletes ou dispositivos de sucção (vacuum bell) não são eficazes na maioria dos pacientes, podendo ser utilizados em casos selecionados.

A avaliação dos linfonodos mediastinais pode ser feita da forma convencional através da mediastinoscopia, que envolve a realização de anestesia geral e demanda internação hospitalar e alguns dias para recuperação completa, ou através de ultrassonografia endobrônquica com biópsia transbrônquica (EBUS-TBNA).

Trata-se de exame endoscópico de última geração, onde se realiza simultaneamente endoscopia respiratória e ultrassonografia endobrônquica, com avaliação em tempo real dos linfonodos mediastinais, proporcionando biópsia aspirativa dos mesmos e avaliação em sala por patologista especializado, que é realizado sob sedação e com a possibilidade de o paciente retomar suas atividades diárias no dia posterior a realização do exame.

O EBUS também pode ser utilizado para a avaliação de lesões pulmonares centrais ou mediastinais que ainda não tenham diagnóstico.

Todo o exame é acompanhado por uma equipe de patologistas: Dr. Arthur Gentili e Dr. Ubiracy Júnior do nosso parceiro Imunocore, os quais já fazem a avaliação do material coletado imediatamente, averiguando a qualidade e quantidade da amostra para o estudo definitivo.

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Corpo Clínico ICATOR

FABIO MAY DA SILVA – CRM 5.855
THIAGO LEANDRO MARCOS – CRM 13724
MAURICIO PIMENTEL – CRM SC 19.059
SANDINO RAGNINI SÁ – CRM SC 18.842
FELIPE BRITTO – CRM 32295

O câncer de pulmão é o tipo de tumor que mais causa mortes em todo o mundo, por isso estar atento aos sinais e sintomas bem como realizar um diagnóstico precoce da doença é fundamental.

Sendo o principal fator de risco o hábito de fumar, alguns sinais e sintomas devem ser investigados com maior atenção. Entre diversos sinais e sintomas, listamos abaixo alguns dos mais prevalentes:

  • Tosse crônica: Usualmente neoplasias pulmonares em estágios mais avançados ou em contato direto com a via aérea (mesmo em fases precoces da doença) podem produzir tosse frequente e incapacitante. Tosse que se prolonga por mais de duas a três semanas deve ser investigada com maior atenção.
  • Escarro com sangue: Neoplasias pulmonares podem provocar pequenos sangramentos dentro da via aérea, sendo frequente a presença de tosse ou escarro com sangue. Doença em estágio mais avançado ou localização mais central no pulmão pode ocasionar grande volume de sangramento e risco de complicações graves.
  • Falta de ar: A substituição de tecido pulmonar saudável pelas células doentes que o câncer provoca diminui a capacidade de troca gasosa e consequente função pulmonar do paciente. A compressão ou invasão da via aérea pela doença também é responsável por tal sintoma, podendo levar a complicações maiores como infecções pulmonares causada por obstrução das vias aéreas.
  • Dor torácica: Sintoma comum em pacientes com estágio mais avançado da doença, onde o tumor pode estar invadindo estruturas próximas como o mediastino, costelas, diafragma e outros. Pequenas lesões pulmonares ou a própria doença em estágio inicial costuma ser assintomática, não sendo a dor torácica sintoma comum nestes casos.
  • Perda de peso: Sintoma comum, porém não exclusivo do câncer de pulmão. Isso ocorre por um aumento nos processos metabólicos das proteínas, com consequente aumento na necessidade de calorias diárias e emagrecimento. Todo paciente com alto risco para câncer de pulmão e com emagrecimento de origem indeterminada deve ser investigado com maior atenção.

Em pacientes com risco elevado para câncer de pulmão a valorização e investigação apurada dos sinais e sintomas podem levar a um diagnóstico mais precoce e alterar o curso da doença, aumentando o êxito terapêutico.

A ICATOR junto à comissão organizadora tem a honra de convidá-los para o 10º Congresso Sul-Brasileiro de Cirurgia Torácica que ocorrerá no período de 2 a 4 de junho de 2022, em Florianópolis, a linda capital catarinense.

O local escolhido foi o hotel Majestic, na área central da cidade, com infraestrutura para receber as atividades científicas e a possibilidade de conhecer as diversas atrações da cidade.

Nosso objetivo é compartilhar experiências com a possibilidade de debate sobre os principais temas da cirurgia torácica através de casos clínicos com ênfase nas discussões multidisciplinares.

Ficaremos honrados com a sua presença.

Para maiores informações acesse:

http://csbtorax2022.com.br

Estadiamento e Ultrassonografia endobrônquica ( EBUS-TBNA)

O câncer de pulmão é uma das principais causas de morte no mundo, a maior chance de sobrevivência do paciente se dá quando a doença é detectada em estágios iniciais.

Para avaliar a extensão que a doença se encontra ao diagnóstico são realizados exames, o chamado estadiamento sistêmico. Através destes exames (tomografias, ressonância e PET-TC) o cirurgião torácico é capaz de determinar se o paciente é um candidato a prosseguir para protocolo cirúrgico.

Em algumas situações está indicada a avaliação dos linfonodos (ínguas) do mediastino, pois o seu envolvimento necessita tratamentos combinados e avaliação multidisciplinar para um melhor resultado oncológico do tratamento. Um estadiamento mediastinal preciso é obrigatório para avaliação do prognóstico e seleção de pacientes para tratamento cirúrgico.

A avaliação dos linfonodos mediastinais pode ser feita da forma convencional com um procedimento de mediastinoscopia, que envolve a realização de anestesia geral e demanda internação hospitalar e alguns dias para recuperação completa, ou através de ultrassonografia endobrônquica com biópsia transbronquica (EBUS-TBNA). Trata-se de exame endoscópico de última geração, onde se realiza simultaneamente endoscopia respiratória e ultrassonografia endobrônquica, com avaliação em tempo real dos linfonodos mediastinais, proporcionando biópsia aspirativa dos mesmos e avaliação em sala por patologista especializado, que é realizado sob sedação e com a possibilidade de o paciente retomar suas atividades diárias no dia posterior a realização do exame.

O EBUS-TBNA é considerado hoje o exame de escolha para a avaliação inicial dos linfonodos mediastinais de pacientes com neoplasia pulmonar e em mãos experientes possui sensibilidade equivalente a mediastinoscopia, tendo a vantagem de ser menos invasivo e realizado em caráter ambulatorial.

O câncer de pulmão é o tipo de tumor que mais causa mortes em todo o mundo. Os sintomas mais comuns são tosse, dor torácica, escarro com sangue e falta de ar. Pode ser suspeitado através do RX de tórax mas apenas a tomografia computadorizada é capaz de identificar pequenos tumores e oferecer maior detalhes sobre estas lesões. O principal fator de risco, mas não o único, é o hábito de fumar. Hoje em dia é recomendado que pessoas com mais de 50 anos, que fumaram por mais de 15 anos, realizem exames de tomografia mesmo sem sintomas com o objetivo de tentar identificar tumores em estágio inicial, ou seja, o rastreio para diagnóstico precoce e tratamento nos estágios iniciais da doença.

O tratamento do câncer de pulmão depende do estágio da doença no momento de seu diagnóstico. Para definir o estágio são realizados exames como tomografias, PET-Scan e ressonância magnética do crânio. Em alguns casos é necessário realizar biópsia de linfonodos (“ínguas”) da região central do tórax (mediastino) através de exames endoscópicos (EBUS) ou por videocirurgia (Videomediastinoscopia). Nos estágios iniciais geralmente a cirurgia é recomendada sempre que possível, na maior parte das vezes de forma minimamente invasiva (videocirurgia ou cirurgia robótica). Nos estágios mais avançados os tratamentos recomendados são quimioterapia, radioterapia, medicamentos do tipo terapia alvo ou imunoterapia.

 

Nos últimos anos houve um grande avanço no tratamento do câncer de pulmão, sendo ele individualizado e, mesmo nos estágios mais avançados da doença, os pacientes podem viver durante muito tempo com as novas terapêuticas oferecidas e com a doença de forma controlada.

Vale ressaltar a importância de um time multidisciplinar na avaliação e condução do câncer de pulmão. A discussão de cada caso de forma detalhada e específica auxilia no melhor manejo da doença bem como fornece uma melhora no tratamento individualizado de cada paciente.

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